quarta-feira, 23 de abril de 2008

Soneto 71 - Shakespeare

Ah! Não chores por mim quando eu tiver morrido,
Senão enquanto, lento, o sino soluçar,
Dizendo ao mundo vil que dêle enfim partido
Entro os vermes, mais vis ainda, irei morar;
Não, não te lembres, se tu leres estas rimas,
Da mão que as escreveu; porque eu te adoro, e tanto,
Que chego a preferir da mente me suprimas,
Se ao pensares em mim te amargurar o pranto.
Se êstes meus versos - digo - olhares algum dia,
Quando eu tiver a argila a carne confundida,
Não mormures sequer meu nome sem valia,
Mas deixa teu amor findar com minha vida;
Não vendo a tua mágua, o sábio mundo, assim,
Não zombará de ti servindo-se de mim.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Na caixa de entrada...

Hoje, procurando um e-mail que eu mesma me mandei contendo a senha de outro e-mail que eu esqueci (ok, podem rir!), me deparei com um em especial. Não tinha a senha do meu outro e-mail (que eu ainda não lembrei! Ok, podem rir de volta) mas era os parabéns pelos meus 19 anos que o Vítor me mandou...

"Hoje, pensando no que lhe desejar além dos costumeiros PARABÉÉÉÉNS, Angelique, percebi: te desejo tudo o que desejo pra mim. Desejo que aconteça na sua vida o que desejo que aconteça na minha. Que o caminho da sua vida siga ao lado do caminho da minha. Que no futuro, sejas tão feliz como eu quero ser. Que sejas feliz com seu marido bem perto de onde eu serei feliz com o meu, que crie seus filhos bem perto de onde eu criarei os meus... cães! Hauhauhauha!!
Angelique, acho que é disso que se trata a verdadeira amizade! Querer da vida do outro o que se quer pra sua!"


Enfim, não é engraçado como essa bicha malandra acabou tendo razão? Como realmente coisas da vida dele se repetiram na minha?? Achei incrivelmente assustador!!