quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Crianças legais (parte II)

Menininha com um copo de água conversando com a mãe na Rua XV.
- Eu digo pra elas (pombas) que vou dar água e quando elas vierem jogo tudo na cara pra morrerem!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Crianças legais (parte I)

No avião, hoje, chegando em Curitiba, menininho de uns 5 anos gritando na hora do pouso:
- NÓS VAMOS CAIR!!! TODOS VAMOS MORRER!!! NÓS VAMOS CAIR!!!

domingo, 7 de setembro de 2008

Ops!

Perceberam que o vídeo não ficou exatamente onde eu queria?

Janela Aberta [CURTA]

Curtam o curta!

Aparecendo aqui depois de muito tempo! Pra quem não sabe, estou terminando o TCC, fazendo estágio, com a inscrição (e anteprojeto) do mestrado feita (torçam por mim) e fazendo aula de História, análise e técnicas do cinema!! Enfim, voltei a ser uma pessoa um pouco (mas não muito) mais útil!

A família vai bem, obrigada! E pra quem ainda faz a piadinha cretina, o Cebolinha também vai bem. Continuo odiando manos (eles se vingaram e me roubaram o celular semana passada), ainda não tirei o siso e não desisti da expressão "senta na minha pica". O tempo passa mas são poucas as coisas que mudam. Não tenho do que reclamar!

E, depois de tirar as teias de aranha e soprar a poeira, vejam um videozito muito do bacana!

Janela Aberta, dirigido por Philippe Barcinski.
http://br.youtube.com/watch?v=jesEHgtBbYI

domingo, 13 de julho de 2008

Se fosse só o grafite...

Esses dias atrás, no Jornal Nacional (eu acho), ví uma reportagem sobre arte de rua em Porto Alegre (eu acho). Como essa arte do grafite se espalhava pela cidade numa espécie de exposição externa pela capital gaúcha.

Ainda mais depois de toda a pesquisa sobre arte interativa e intervenção urbana, feita pro meu TCC, eu sou fã desse tipo de arte. Espalhado pela cidade, melhor ainda! Já até escrevi sobre os grafiteiros que eu mais gostava no falecido fotolog.

Agora... sem querer ser chata e preconceituosa, esses caras têm talendo de verdade, desenham bem, entendem de cores e sabem exatamente o que estão fazendo, mas incentivar "a garotada da escola do seu bairro" a pintar os muros e trocar a pichação por grafites, tem grandes riscos.

Não me entendam mal! Sou super a favor do incentivo à arte! Principalmente entre a "garotada da escola". Mas não se pode esquecer que o grafite faz parte do tal movimento Hip Hop. Dj, Mc, Break e o grafite é que entram juntos nesse pacote (me corrijam se não for isso).

Eu sei que é errado... mas prefiro ficar com uma parede branca do que aguentar molecada com a calça caindo e incentivar esse tal movimento hip hop!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Criei juízo...

É duro descobrir que não se é o ser humano superior que sempre se achou ser. Eu tinha certeza que era um desses privilegiados. Escolhidos de Deus. Filhos do amanhã. Futuro da humanidade.

Foi então que descobri que não. Sou um ser humano ordinário, comum, qualquer (prático, normal)... desses que se encontram em qualquer lugar da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia onde há um pequeno sol amarelo e esquecido... nesseplanetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia.

Eu nunca gostei de relógios digitais mesmo!! (Só daquele da Sprite de "bate - enrola".)

E como toda forma humana primitiva: EU TENHO DENTE DO SISO (ou ciso).

Senti a pontinha aparecendo essa manhã. E pra voltar ao meu posto de evoluída decidi que o certo era cortar o dedinho. No futuro ninguém terá dedinho porque são inúteis! Mas meu pai me alertou que é o melhor dedo pra tirar tatu do nariz quando o indicador não dá conta do recado. É duro quando os pais tem razão.

Fica decidido então que cortarei os dedos dos pés. Decidi sentada sozinha numa lanchonete em Rickmansworth.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

HAHAHA

O sucesso da minha pica!

QUincapoix diz:
vou colocar: posição do produto dentro do mercado de luxo...

QUincapoix diz:
taram!!!!

Cintia diz:
é pq a idéia de faer a tabela não foi nossa... mas a tabela foi a gente que fez

QUincapoix diz:
então não põe merda nenhuma.... rs

QUincapoix diz:
fonte: MINHA PICA

Cintia diz:
é!!!!

Cintia diz:
Pões assim: Minha Pica (GREGGIANIN, 2008)



Essa foi uma conversa entre o Cícero (em rosa porque combina) e a Cintia (em verde porque eu sei que ela é chegada num verde). O GREGGIANIN em questão sou eu!
Fica claro como meus amigos me vêem como uma fonte importante de ditos sábios!

sábado, 7 de junho de 2008

A insustentável leveza do ser e o mito do eterno retorno.

O eterno retorno é uma idéia misteriosa e, com ela, Nietzche pôs muitos filósofos em dificuldade: pensar que um dia tudo vai se repetir como foi vivido e que tal repetição ainda vai se repetir indefinidamente!

O mito do eterno retorno afirma, por negação, que a vida que desaparece de uma vez por todas, que não volta mais, é semelhante a uma sombra, não tem peso, está morta por antecipação, e por mais atroz, mais bela, mais esplêndida que seja, essa atrocidade, essa beleza, esse esplendor não tem o menos sentido.

Se cada segundo de nossa vida deve se repetir um número infinito de vezes, estamos pregados na eternidade como Cristo na cruz. Essa idéia é atroz. No mundo do eterno retorno, cada gesto carrega o peso de uma responsabilidade insustentável. É isso que levava Nietzsche a dizer que a sua idéia do eterno retorno é o mais pesado dos fardos.

Mas será mesmo atroz o peso e bela a leveza?

Foi a pergunta que Parmênides fez a si mesmo no século VI antes de Cristo. Segundo ele, o universo está dividido em pares de contrários: a luz/ a escuridão; o grosso/ o fino; o quente/ o frio; o ser/ o não-ser. Ele considerava que um dos pólos da contradição é positivo (o claro, o quente, o fino, o ser), o outro, negativo. Essa divisão em pólos positivo e negativo pode nos parecer de uma facilidade pueril. Exceto em um dos casos: o que é positivo, o peso ou a leveza?

Parmênides respondia: o leve é positivo, o pesado é o negativo. Teria ou não teria razão? A questão é essa. Só uma coisa é certa. A contradição pesado/ leve é a mais misteriosa e a mais ambígua de todas as contradições.

(...)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Mônica criança e a Mônica de agora.

Essa noite, passei tanto tempo pensando que mal consegui dormir (talvez não esteja acostumada com essa atividade (pensar, e não dormir) (dormir eu tiro de letra))!

Fiquei pensando em tudo de bom – ou não tão bom assim – que eu fiz na minha vida, desde que eu lembro dela ter começado até hoje. Queria passar a realizar meus sonhos então pensei em tudo o que eu sonhava pra minha vida quando era criança e o que sonho pra mim hoje: o que continua igual, o que mudou e também por que os sonhos mudam.

Acho que a Mônica criança ficaria decepcionada. Ela tinha bem mais sonhos que a Mônica de agora.

A Mônica criança queria ser astrônoma. Sabia o nome de várias estrelas e constelações, característica dos planetas e sonhava um dia participar de uma viagem espacial. A Mônica de agora só lembra das três marias, não se imagina astrônoma e acha que acabaria vomitando o café da manhã numa viagem dessas.

A Mônica criança (como qualquer outra ‘gulia bobona’) odiava os meninos e não queria casar de jeito nenhum. Filhos, só um (na caso umA, porque ela odeia os meninos) e adotado, já que esse negócio de sementinha e parto devem doer muito!

A Mônica atual já não é tão feminista queimadora de sutiãs assim. Já não odeio os meninos (pelo menos não todos eles) e tenho até um namorado. Num futuro quero casar sim e ter filhos (um adotado continua nos planos) já que dores não me assustam mais muito!

Quando criança eu sonhava em ser escritora, igual o Sidney Sheldon e Agatha Christie. Nunca mais li os livros de nenhum dos dois e o que mais me aproxima do ato de escrever é uma monografia e este blog (decepcionante, heim, pequeno gafanhoto Mônica?)!

Eu achava que a tal da faculdade – algo muito distante que vinha depois de um tal de segundo grau – e no caso, de Letras, encerraria esse martírio de ter que estudar e que depois disso só faria coisas totalmente práticas! Hoje, a faculdade de Design (talvez um lapso nas minhas decisões acadêmicas) é só o comecinho do caminho infinito de estudos e carreira acadêmica que eu sonho pra mim.

O sonho de conhecer o Egito continua! Mas com vários outros lugares agregados...

A Mônica criança ficaria triste de hoje não ser uma bailarina famosa como a Ana Botafogo, mas acho que, pelo menos, ficaria orgulhosa de já ter dançado juntinho com ela, que é realmente tudo o que a Mônica criança e a de agora imaginavam!!! A Mônica de hoje fica satisfeita em dar uma passada no ballet de vez em quando só para manter as bolhas do pé no lugar.

Ainda tenho medo de morrer sem conhecer meu livro, meu filme e minha música preferidos! Mas pelo menos vou diminuindo as chances lendo, vendo e ouvindo o máximo possível! E acredite, criança! Existe muito livro melhor que “O Escaravelho do Diabo”, mas talvez não tantos filmes como o extraordinário, surpreendente, aterrorizante e clássico “Convenção das Bruxas”!

Mas bom... pra não decepcionar a Mônica criança: tenho unhas e cabelos compridos agora! Conseguimos!!!

A Mônica de agora não tem o intuito de mudar o mundo ou virar lenda como tinha a Mônica criança. Não me vejo com poderes, recursos, saúde e tempo ou talento pra isso.

Acho que a Mônica de agora nem tem sonhos mesmo, são objetivos para uma vida simples e o mais feliz possível. Talvez os sonhos tenham ficado com a Mônica criança. Não sei se isso é bom. Nunca quis pensar que sonhos são coisas de criança, muito menos antes de me considerar uma adulta de verdade.

Sem um desses sonhos mirabolantes da criança, agora, meu objetivo é fazer alguém feliz. Independentemente de quem. Cônjuge, amigo, filho... Acho que fazer alguém feliz é o caminho mais curto pra sermos pessoas felizes. E ser feliz o mais feliz possível, este sim, desde quarta, é o meu maior sonho.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dominguera no Palladium, tá ligado véi?

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou que abriu, na quarta-feira (4), um procedimento para apurar a atitude do Shopping Center Palladium, no bairro Portão, em Curitiba, de impedir a entrada de adolescentes. No dia 25 de maio, cerca de 150 jovens vestidos com roupas características do movimento hip-hop – calções e camisetas largas, bonés e piercings no rosto - fizeram uma manifestação na frente do shopping. Eles teriam sido proibidos de entrar no estabelecimento pelos seguranças.

("Roupas características do movimento Hip Hop", também conhecido como: falta de laço!)

Na época, a assessoria de imprensa do Palladium informou que os adolescentes teriam sido impedidos de entrar no estabelecimento porque estavam em grupo. “Não é permito circular pelos corredores do shopping grupos de mais de cinco pessoas e também quem está vestindo camisetas de time de futebol”, explicou a assessoria.

(Pode admitir, se fossem 5 patis podia, não??!! Não pode entrar mano e pronto!! Admitam! Ninguém vai repreender! Podiam fazer isso com os emos também!)

Cerca de 150 adolescentes, vestidos com bermudas largas, alguns com camisetas de time de futebol e com o famoso tubão - refrigerante misturado a bebida alcoólica - nas mãos, fizeram uma manifestação neste domingo em frente ao shopping Palladium.

(Famoso tubão, daí!! Bebida típica paranaense, daí! Costume folclórico é tomar tubão na canaleta do Expresso, daí!)

Reunidos nas escadarias que dão acesso ao Palladium, os adolescentes se abraçaram e começaram a gritar “chama a polícia que o terror chegou” e “faz um teste, somos da zona sul e leste”.

(HAHAHAHAHA essa é a melhor parte!! Depois disso, sem comentários!!!)

terça-feira, 13 de maio de 2008

'História' de amor

Ele era tão inteligente! Só ele falava na nossa relação, prendia a atenção de todos, o que eu achava encantador. Era tão independente, tão seguro de si! Sabia o que falava e ninguém contestava. Foi então que eu me apaixonei perdidamente... Tinha certeza que era o homem certo pra mim, o grande amor da minha vida!

Meu professor de História da quinta série. Ah... ele usava o giz no quadro negro como ninguém! Os óculos fundo de garrafa lhe davam personalidade... e ele tinha até barba!! Nenhum dos meninos com quem eu convivia tinha barba! Oh Deus, que homem!!!

Meu amor era correspondido! Eu sabia que quando ele falava em corte portuguesa, na verdade estava dizendo que eu era a rainha na vida dele! Era nosso código. Nosso amor era lindo! Nos viamos todas as semanas, sem falta! Quando eu ficava doente e não ia aos nossos encontros sei que ele ficava devastado e depois sempre me perguntava o que tinha acontecido e se eu estava bem... Respirávamos amor, comíamos amor, vivíamos só de amor!

Tudo o que ele dizia nos nossos encontros era sagrado pra mim, não queria perder nenhuma palavra, nenhuma jura de amor escondida entre o ciclo de açúcar e a guerra do Paraguai! Estava tudo lá, enquanto ele falava sobre os índios eu já entendia o nome dos nossos filhos e o lugar da nossa lua de mel.

Até que um dia tudo desmoronou. Meu amor, tão forte, tão real tinha sido pisoteado pelo homem da minha vida. Fui até a mesa dele receber uma carta de amor, escondida na prova corrigida sobre a escravidão no Brasil. E lá estava: "100. Parabéns minha bonequinha, queria ter uma filha como você!"

O quê?? Uma filha?? Como assim ele me via como uma filha?? E tudo o que nós vivemos?? Senti meu coração em mil pedaços. Não conseguia entender onde eu havia errado: será que minhas maria chiquinhas estavam tortas? Será que eu errei nos adesivos no caderno? Era isso? Ele não gostava da Hello Kitty? Ou ele tinha outra? Sabia que com a Maria Celeste tirando 100 nas provas era uma concorrência no meu amor!

Mas agora não importavam os motivos... eu tinha perdido meu homem! Estava sozinha neste mundo! Sem ele, sem amor, sem república do café com leite!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A arte de vanguarda no Brasil

A questão da vanguarda, debatida exaustivamente entre artistas plásticos, críticos de arte e nós, alunos de aulas de História da Arte pelas universidades brasileiras, é fundamental para a compreensão da arte nos anos 60 no Brasil. O programa de uma vanguarda de transformação política e o programa de uma vanguarda experimental das artes plásticas estiveram então muito próximos, devido ao contexto político do país, à efervescência da produção artística e à postura crítica dos artistas. O momento político e social brasileiro da época requisitou uma resposta efetiva dos artistas em suas produções. O golpe de Estado de 1964 e o Ato Institucional n° 5 exigiram novas posturas de uma sociedade atônita, e renovados posicionamentos dos artistas. Dentro desse contexto de acirradas lutas políticas e grande experimentação artística, pergunta-se: qual seria a característica dos anos 60? Como ela se formalizou no campo da cultura? Quais pressupostos trazer para pensar globalmente sua produção cultural e artística?

As experimentações da vanguarda nas artes plásticas brasileiras estavam inseridas também no diálogo com as movimentações artísticas internacionais e num quadro de resistência ao regime militar. O debate cultural da época construiu-se no trânsito entre a ação artística e a ação política. No encontro desses dois territórios, seja pela diferença de seus projetos, por aproximações dialéticas ou através de um programa unificador da vanguarda nacional, fundou-se uma das discussões de base daquela década.

As questões abertas pelas artes plásticas estavam estreitamente ligadas a discussões conceituais e ideológicas como nacionalismo, subdesenvolvimento, dependência cultural e o imperialismo econômico norte-americano. Nas discussões de artistas plásticos e crítica da época, foi pensado um projeto de vanguarda nacional que justapunha as artes visuais experimentais ao comprometimento político e social no contexto dos anos 60.

(...)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Soneto 71 - Shakespeare

Ah! Não chores por mim quando eu tiver morrido,
Senão enquanto, lento, o sino soluçar,
Dizendo ao mundo vil que dêle enfim partido
Entro os vermes, mais vis ainda, irei morar;
Não, não te lembres, se tu leres estas rimas,
Da mão que as escreveu; porque eu te adoro, e tanto,
Que chego a preferir da mente me suprimas,
Se ao pensares em mim te amargurar o pranto.
Se êstes meus versos - digo - olhares algum dia,
Quando eu tiver a argila a carne confundida,
Não mormures sequer meu nome sem valia,
Mas deixa teu amor findar com minha vida;
Não vendo a tua mágua, o sábio mundo, assim,
Não zombará de ti servindo-se de mim.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Na caixa de entrada...

Hoje, procurando um e-mail que eu mesma me mandei contendo a senha de outro e-mail que eu esqueci (ok, podem rir!), me deparei com um em especial. Não tinha a senha do meu outro e-mail (que eu ainda não lembrei! Ok, podem rir de volta) mas era os parabéns pelos meus 19 anos que o Vítor me mandou...

"Hoje, pensando no que lhe desejar além dos costumeiros PARABÉÉÉÉNS, Angelique, percebi: te desejo tudo o que desejo pra mim. Desejo que aconteça na sua vida o que desejo que aconteça na minha. Que o caminho da sua vida siga ao lado do caminho da minha. Que no futuro, sejas tão feliz como eu quero ser. Que sejas feliz com seu marido bem perto de onde eu serei feliz com o meu, que crie seus filhos bem perto de onde eu criarei os meus... cães! Hauhauhauha!!
Angelique, acho que é disso que se trata a verdadeira amizade! Querer da vida do outro o que se quer pra sua!"


Enfim, não é engraçado como essa bicha malandra acabou tendo razão? Como realmente coisas da vida dele se repetiram na minha?? Achei incrivelmente assustador!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Curitiba: a capital das capitais!


"Policial observa alguns dos 10 mil pontos de LSD encontrados pela PF em Curitiba; segundo a PF, foi a maior apreensão já feita no país; a droga veio de Amsterdã, na Holanda"


A maior apreensão já feita no país!! UHUU!!
Curitiba: a capital do LSD! Não podiamos ficar atrás nessa!

domingo, 2 de março de 2008

Prefiro os gibis...

Eu nunca pensei em ser publicitária. E olha que eu já pensei em ser muitas coisas, como astronoma, escritora, madame, professora... Acabei virando designer, o que é uma pena... O fato é que, se eu tivesse assinalado Publicidade e Propaganda em vez de Design na inscrição do vestibular, queria ter criado alguns dos slogans mais sinceros que o mundo das publicações femininas já viu.

Teria perdido o emprego na primeira semana...

Nova: a revista da mulher que dá
Nova é o tipo de revista que eu me sinto mal em saber que minha mãe pode ler. Toda, eu disse TODA, capa de Nova tem uma chamada sobre sexo. E em letras garrafais, coloridas e berrantes. Isso sem contar as sensacionais "páginas lacradas". Acho que é para dar ainda mais emoção para as leitoras, que tem que rasgar o selinho (heim, heim? pegou, pegou?) para descobrir as histórias cabeludas do assunto.

Capricho: a revista da mulher (mas nem tanto) que quer dar, mas está esperando o príncipe encantado
Eu já fui compradora da Capricho, quando contava cerca de 14, 15 anos. A revista tem um dos conteúdos mais afinados com seu público-alvo que eu já vi. Claro que, depois de um tempo, você se vê fora do alvo. Daí, ler a publicação é uma das coisas mais divertidas que se pode fazer. Sempre tem lugar para uma matéria sobre o ato das abelhinhas, mas aqui o enfoque é "como saber se ele é o cara certo" ou "qual a hora certa para transar?" – e isso não se refere à manhã, tarde ou noite. Pelo menos na época que eu comprava era assim, hoje parece que já é bem diferente!!

Claudia: a revista da mulher que até dá, mas prefere decorar
Aparentemente, as senhoras que lêem Claudia eventualmente estão interessadas em novas posições para a prática de sexo tântrico ou algo do tipo, mas preocupam-se mais com as cores da estação, com as luminárias novas, com culinária sofisticada ("mas facílima de fazer!") e com dicas para educar as crianças - não sei porque, já que elas também parecem ter dinheiro para pagar 814 reais numa saia da Cori, e se alguém tem dinheiro para isso só pode ser porque não tem filhos.

Marie Claire: a revista da mulher que dá, trabalha, cuida da casa, viaja e ainda se preocupa com o mundo

Acho que a Marie Claire é a publicação do gênero com mais reportagens, entrevistas e matérias. Tem seu lado Maria e a seção "Eu Leitora". Ali, uma leitora que acompanha a revista conta uma experiência de vida marcante, sob títulos tão diversos quanto "Roubei o namorado da minha filha", "Venci a luta contra o câncer" ou "Perdi meu marido para outro homem", no maior estilo Marcia Goldshmidt. Adooooro.

Ana Maria: a revista da mulher que... dar? o que é isso mesmo?
Esse é o tipo de publicação que Maria assina! As chamadas de capa tratam os personagens das novelas como se fossem de verdade e estampam frases do tipo "Malu Mader se separa de Marcos Palmeira" ou "Deborah Secco entre a vida e a morte". As páginas que não tratam dos folhetins do momento se dividem entre horóscopo, receitas de comidas ou remédios caseiros - e, pasmem!, algumas ainda trazem simpatias. Sexo? Pelo jeito, disso Maria nem tá mais lembrada... Pena.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Você é o que você...

Como eu não tenho mais aulas na faculdade, Como eu não tenho mais aula na faculdade (tão bom ficar repetindo isso!!!) me dá um certo tempo, até conseguir um estágio (além tem algum pra me dar???) de pensar muita besteira. Então...

O post de hoje se chama: Você é o que você... e aqui você pode incluir o que quiser. Tá, não qualquer coisa. Você é o que mija ou você é o que você espirra não vai tirar um pouco do sentido do texto! Mas você pode ser o que você...

Lê...
Não é coisa de fake cult, não! Dá pra conhecer um pouquinho de uma pessoa pelos livros que ela lê. Pode perceber. Se a pessoa tem como favoritos os livros da coleção Vaga-Lume, é do tipo que parou de ler na oitava série, mas pelo menos aprecia boas histórias e era responsável no colégio com as leituras obrigatórias. Se o ser diz que não costuma ler já dá pra saber que ele é do tipo que... não gosta de ler, oras! E que também não tem prisão de ventre, insônia e/ou paciência. Agora, se alguém diz que seus livros preferidos são O Segredo, A Lei da Atração e afins, tem grandes chances dessa pessoa ser uma chata! Acreditem.. experiência própria!

Ouve...
Vou tentar não ser preconceituosa nessa parte. Mas não vou conseguir...
Se a pessoa ouve funk, pagode, sertanejo, axé... ah, sei lá né!! Como diz meu pai: "se a pessoa pensa com essa cabeça para esse assunto, vai pensar com a mesma cabeça todos os outros assuntos".
O que não salva também pessoas que ouvem bandas estilo Block Party, Artic Monkeys e todas essas parecidas que eu não conheço (e que fique claro, que não estou dizendo que são ruins) só porque acham "cool-indie-retrô-achoquesoudoloshermanos-falofrancês- amoLondres-achoquesouAmeliePoulain".

Assiste...
Você confiaria em alguém que só goste de filmes muito inteligentes, iranianos, nãoentendiofinal, sem admitir que adorou X-Man ou ri muito com algum do Jim Carrey? Não! Não confiaria. Agora, converse com alguém que o filme preferido seja Bingo, o Cão Amigo! É... também não dá!

Usa...
Não é ser fútil e julgar a pessoa pelo que veste, mas tem um certo fundamento. Se uma menina anda de mini-saia, salto alto e top num frio de 8°C ela pode ser super legal, mas ou tem problemas sérios de sensibilidade térmica ou... tá querendo mais do que se divertir com as miguxas na night Adooooro!
Você identifica uma crente pela vestimenta, um punk, e a pessoa que veste a primeira roupa que pula pra fora do armário. O que não é certo, errado, bom ou ruim. Mas característico!


Você é o que você pensa e o que só você sabe! Mas que dá pra revelar o que você é por esses detalhes, dá!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Oficina do Demo

Ficar muito tempo em casa traz conseqüências malignas. Como já dizia o sábio... o sábio... Bom, tão sábio que não precisa de um nome: "Cabeça vazia, oficina do diabo."

Já criei várias teorias sobre o porque da depilação do Marcos Mion, sobre pessoas comerem leitão à pururuca no meio da tarde, sobre a semelhança de mães e carros, sobre o motivo de Marilyn Monroe ter virado mito, o significado de "pneus de carro cantam tchururutchuru"...

Teorias embasadíssimas sobre o porque eu odeio pessoas que falam "Adooooro!", pessoas "positive vibration", pessoas que falam "night", pessoas com tendências suicidas que não se matam... resumindo... porque eu odeio tantos tipos de pessoas e como isso me prejudicaria se eu estivesse no Big Brother, por exemplo. Concluindo que, pra ganhar um milhão de reais, eu preciso ter mais amor no meu coraçãozinho.

Enfim, em mais um dia sem poder sair de casa, me deparei com o programa do Bispo Romualdo na TV (algo mais 'oficina do diabo' que esses programas da Igreja Universal?).

Adorei aquela lista (lista, né! Adooooro!) que define os sintomas de possessão:
Medo
Ansiedade
Insônia
Depressão (que tem como sintomas os três listados acima, não?)
Ver vultos

Opa! Foi aí que começaram a forçar a barra, Que tipo de sintoma é "ver vultos"? Eu vejo vultos o tempo todo quando saio de casa sem óculos. Isso sem contar com a história do gato! (Quem sabe, sabe. Quem não sabe, desistam, não vou contar.)

Próximo sintoma:
Desemprego
Desemprego?
Sim! Além de estar sem trabalho o indivíduo tem o demo no corpo!

Isso nos leva a três conclusões: Primeira, o nível de possuídos no Brasil é alto. Segunda, devemos apoiar o lançamento da candidatura do Bispo Romualdo para a presidência!

Terceira?? Minhas aulas e estágio devem começar logo para que eu pare de ver esses programas na TV e pensar besteira.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Um ano!!!

Um ano se passou desde que meu melhor amigo faleceu.

Apesar desse um ano ter passado muito rápido, muita coisa mudou. Pelo menos no jeito que eu enxergo toda essa história do Vítor. Se há um ano eu me revoltava com o fato de terem me tirado o Ví, sentia saudade dele do pior jeito possível, com muita dor, e ficava braba quando as pessoas me diziam pra superar a perda... hoje é tudo muito diferente. Eu não superei nada, essas coisas não se superam! Mas a maneira que eu vejo o Vítor é diferente. Não... é igual! Mas igual a maneira que eu o enxergava quando a gente passeava juntos (vestidos com a mesma roupa) rindo até doer a barriga!

Claro que é absurdamente triste a morte de um guri tão novo e tão especial, mas hoje eu sei o quanto ele lutou contra isso e quantas batalhas ele venceu antes de perder a guerra! E é isso que hoje em dia eu guardo do Ví quando penso nele, todos os dias! Pensar nele só me faz sorrir... e rir até doer a barriga de volta! Sei que no céu cor de rosa com plumas e paetês com um Jesus tipo Jesus Christ Super Star (mas ele é tão vesgo, Ví!), ele tá fazendo a mesma coisa!

Que o Vítor e o Rodrigo descansem em paz e cuidem de mim aqui! =)