A exposição começa do lado de fora onde já se vê a palavra LUZ projetada gigante na fachada do prédio. Antes de se chegar às salas expositivas, entrando no museu, se vê os primeiros trabalhos. Grandes imagens aplicadas na parede brincam com a percepção do espectador criando uma ilusão de tamanho e profundidade. Um grande botão de roupas é costurado na parece por uma grande agulha que continua fincada em uma das grandes paredes do “interior do cubo branco” da Fundação.
A artista brinca com proporções propondo uma espécie de jogo de luz, sombra e objeto com o espectador, além de provocar sensações intrigantes com um ambiente tomado por insetos gigantes.
O aspecto formal da exposição é trabalhado perfeitamente, incluindo os desenhos preparatórios para as obras, e a integração com o ambiente é impecável. É feita para que se consiga penetrar no universo dessa artista (que há tempos, em suas obras, vem trabalhando a percepção e a forma como a realidade é representada), e para que desvendemos o universo das coisas a nossa volta por uma perspectiva de aparências.
A exposição de Regina Silveira é lúdica! No melhor sentido da palavra lúdica.
Dica: nem precisa ir até o último andar ver as obras do Iberê Camargo do acervo. (desculpa, Iberê, mas te acho chato.)
Exposição em cartaz até o dia 29 de maio na Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre.
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