"Um homem que beija um homem merece morrer."
Foi a frase absurda que eu ouvi ontem no James. Sim! No James!
Pra todos que moram ou conhecem Curitiba sabem que o James não é um bar gay, mas é muito frequentado pelo público gay. E pra quem me conhece, sabe que é meu lugar preferido pra sair aqui na capital do teatro de fantoches.
A frase já seria absurda e proferida por uma pessoa, com certeza, acéfala em qualquer lugar que fosse, mas no James? Foi por isso que eu, assumidamente tímida, virei para trás e me intrometi na conversa alheia.
Conversei educadamente com o pobre menino desprovido de inteligencia de 19 anos que, é claro, frequentava o bar pela primeira vez e tinha ficado indignado com o que via no local. O que eu disse é que o garoto guardasse suas opiniões pra si mesmo e respeitasse o lugar e quem lá frequentava. Ele me respondeu que tinha o direito de proferir sua opinião (claro que ele não usou e nem sabe o que significa a palavra 'proferir') já que estamos em um país livre.
Respondi que era lindo esse espírito de liberdade de expressão mas que o que ele fazia era chamado de falta de respeito. A conversa ainda durou alguns minutos até a pobre criança concordar comigo e pedir desculpas se chamando de Hitler.
Foi muito bom poder discutir e botar pra fora nossa indignação com uma pessoa quando a gente ouve uma besteira desse tipo, ainda mais quando conseguimos fazer isso de maneira calma e educada.
Calma e educada somente porque sou fracote e mulherzinha, se não teria enchido o piá de bosta de porrada!
2 comentários:
"eu não vou lá no teu barco/ tu não vem na minha lancha"
pra que, né?
bjo, fer
"-Mônica, ele é Hittler?
-Não
-Ok... (então agarrei)"
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